quinta-feira, 5 de abril de 2012

guilty pleasures

Bem, parece-me relativamente fácil de adivinhar que restos jazem no prato. Já depois de devidamente estraçalhado e deglutido. Um pastel para Belém.

sábado, 17 de março de 2012

workshop

Só para divulgar.

Concursos #02

Já agora aqui ficam também os meus dois esforços.
O primeiro mais convencional, o segundo aquele em que eu depositava mais esperanças.
(os conceitos chave são participação, colaboração, votação e Lisboa)
Aqui são as versões para grande formato, sendo que nas versões para pequeno formato, desparecia o texto por extenso.


Concursos #01

Ponto número um: sou arquitecto e não sou designer;
Ponto número dois: não tenho a mania que percebo da poda dos outros;
Ponto número três: reconheço (apesar dos dois níveis de ilustração no CIEAM, com o João Catarino, Richard Câmara, Bernardo Carvalho e Daniel Lima) que não tenho formação específica na área do design gráfico;
Ponto número quatro: ainda assim abracei o desafio de concorrer a um concurso desta área.
Vamos lá com calma então. A Câmara Municipal de Lisboa, nomeadamente o Gabinete do Orçamento Participativo de Lisboa, lançou um concurso para criar a nova imagem do mesmo. O concurso tinha como data limite de participação o início de Fevereiro, um júri de peso e um prémio monetário de 1000€. Eu enviei duas propostas. Os resultados foram divulgados ontem.
Bom: a iniciativa, o incentivo à participação;
Mau: o facto de o vencedor ser votado com likes no facebook, o tempo de demora na divulgação dos resultados, a fraca qualidade dos 5 finalistas seleccionados (aqui não é dor de cotovelo, pura e simplesmente as propostas são fracas, e não quero dizer que as minhas é que são boas, acredito seguramente que havia entre as 260, melhores que estas), o facto de as propostas seleccionadas terem pouca relação quer com o conceito, quer com a cidade de Lisboa.






Cá vos deixo os 5 finalistas, na minha opinião a 5ª proposta é a menos má, embora a 2ª (que na minha opinião é a pior) seja que tem neste momento o maior número de likes. Don't like...
Isto está à votação no facebook, procurem por Concurso Orçamento Participativo.

sexta-feira, 16 de março de 2012

mercedes

Em tempos desenhei muitos carros. Aquelas idades em que somos exactamente aquilo que se espera de nós. Meninos, logo carros, motas, futebol, essas coisas. Bonecas é que não. Mas passou-me. Sinceramente não ligo muito a carros e pouco entendo dos mesmos. Tenho um recente que anda bem, gasta pouco e até ver, não tem um caso com a oficina...o que é bom! Pois isto para dizer que sentado dentro do meu, enquanto esperava para ali para o lado dos Anjos, desenhei um outro que ali estava estacionado.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Serviço Público #2

Um gajo(a) a partir de uma certa idade torna-se aburguesado. Não que nade em dinheiro, mas começa a estar disposto a desembolsar uma nota preta por uma boa refeição. É até capaz de pagar seis contos em moeda antiga e começar a achar normal. Mas não é. Fica aqui um resgisto de restaurantes em Lisboa e arredores onde eu acho que vale a pena ir comer, com uma pontuação completamente subjectiva (pessoal) tendo em conta a qualidade oferecida versus a conta apresentada.
Aceitam-se trocas de informação (de bom grado).

Restaurantes de Peixe (todos com peixe fresco):
Restaurante da Adraga (Praia da Adraga) - 9/10 (não é barato mas é maravilhoso)
O Mercado (Alcântara) - 9/10 (não é caro e a qualidade é muito boa)
A Pescaria (Cais do Sodré) - 8/10 (como é peixe fresco nunca fica muito barato)
Aqui há Peixe (Bairro Alto) - 7/10 (muito bom, mas o mais pretensioso dos quatro)

jardim lisboeta 2

maisoumenos no mesmo sítio do anterior...e no mesmo dia.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

jardim lisboeta

No paraíso dos bébés, dos cães, dos patinadores amadores, dos ciclistas piqueniquistas, dos bravos patos, no coração de Lisboa, com o Sol a dourar o cenário numa tarde de domingo. A estrela dos jardins lisboetas.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Publicidade Grátis (Coisas para Ouvir) #10

Há coisas que se descobrem um bocadinho depois de toda a gente já estar a falar delas, ao contrário das coisas que se descobrem um bocadinho antes de toda a gente começar a falar delas. Para as primeiras há que estar desatento, para as segundas há que fazer prospecção.
Ando agora a ouvir com atenção Metronomy, que lançaram no ano passado o excelente "The English Riviera", e esta amostra "Corinne" é talvez das mais viciantes e bem conseguidas do álbum.
Prémio para a melhor linha melódica em teclado de 2011.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

natureza morta

Natureza duplamente morta. Não é morta no sentido em que os frutos já foram colhidos da árvore, mas é duplamente morta porque os frutos são de plástico. E a terrina é de vidro.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

desabafos

Cass McCombs
Josh Rouse
St. Vincent
The Do
Hanni El Khatib
Fink
Beatbombers
Supernada
Norberto Lobo
Diego Armés
...

Porque é que eu trabalho às sextas-feiras?
Porque é que eu não vivo no Porto?

criatividade em patamares ainda mais elevados

E depois fizeram isto.

Verdadeiramente indiscritível.

criatividade em patamares muito elevados

Me desculpem se andava a dormir e não tinha ainda encontrado esta pérola. Os Ok Go são uma banda americana de Chicago agora sediada em Los Angeles. E independentemente da música, o seu universo estético parece-me muito especial (a comprovar por outros vídeos - ver o fabuloso vídeo das passadeiras rolantes). Para provar que não é preciso um orçamento milionário para fazer algo fabuloso.

Primeiro começar por aqui (vídeo multi-premiado que se tornou viral no Youtube).

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

outras longitudes

Hospital no Funchal. Ou será Funchal no Hospital? Neste momento não sei bem...De qualquer forma é um desenho feito da encosta oposta na zona dos Barreiros, Funchal.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

balanço do ano #04

5 Filmes que marcaram o meu ano:

O Discurso do Rei - Tom Hooper
A Árvore da Vida - Terrence Malick
Super 8 - J.J. Abrams
Assim é o Amor - Mike Mills
Meia-Noite em Paris - Woody Allen

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

o desenho que deu um cartão

Enquanto esperávamos lugar dentro, pus-me do outro lado da Rua de Entrecampos e desenhei a entrada do Café Ideal, enquanto o César e o João esperavam também sentados na esplanada.
Já sentado no interior o curioso Sr. Mário veio espreitar por cima do ombro. E um pouco lentamente lá nasceu o cartão do restaurante/bar. Sai uma cachupa e uma taça de tinto para a mesa do canto!

balanço do ano #03

5 Vinhos que marcaram o meu ano:

Kompassus Reserva 2006 Tinto - Dão
Muros de Melgaço Alvarinho 2009 Branco - Vinho Verde
Bodegas Salentein Malbec Reserva 2008 Tinto - Argentina (Valle de Uco, Mendoza)
Quinta do Crasto Touriga Nacional 2006 Tinto - Douro
Pinga Amores Reserva 2009 Tinto - Alentejo

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

balanço do ano #02

5 Cenas que marcaram o meu ano (não necessariamente pela positiva):

A manifestação de 15 de Março
O nascimento dos filhos dos meus amigos
Fazer-me sócio do Benfica
Ter votado no PSD (esta foi mesmo difícil)
Ser residente num país tutelado por uma entidade estrangeira

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

teorias da conspiração #2

Elas andam no ar outra vez. Mas que crise é esta? É real? É virtual? É construída? Porquê e por quem? Qual o papel do gigante americano de investimento Goldman Sachs, no meio da crise, entre outros?

Bem uma coisa eu sei. Tentativas de ingerência (umas muito efectivas, outras mais subtis) na vida real dos países através de interferência política, diplomática, militar, económica, entre outros, foram tentadas e conseguidas, sobretudo pelos Estados Unidos (e não só), e pelos menos mais bem documentadas na América do Sul (Chile, Argentina, Bolívia, anos 60/70/80). Ver "A Doutrina do Choque" de Naomi Klein, publicado em Portugal na editora SmartBook.

O que é chocante no meio disto, do ponto de vista humano, é a selvajaria especulativa desregulamentada, a forma como grupos de indivíduos ou corporações determinam sem pestanejar, o dia-a-dia, o sofrimento, a penúria de milhões e milhões.

Do ponto de vista real o que se está a passar é uma preponderância gritante de poderes não sufragados (instituições financeiras, agências de rating) na vida real dos países e seus cidadãos, com os governos a subjugarem-se e serem meros gestores de crise (esqueçam as diferenças ideológicas, como se pode verificar, neste contexto, elas não contam), eles próprios contaminados por aqueles que têm real interesse no desenrolar dos acontecimentos no sentido que estão a tomar.

Outro sinal preocupante, e que também se verifica já actualmente é o pensamento único. Não aparece ninguém com lucidez, que veja a big picture, que pense outside the box (desculpem-me os estrangeirismos). E tudo pode parecer muito suave e normal, mas acreditem que estamos a escrever uma das páginas mais inacreditáveis da história da humanidade, pela audácia descarada de quem a está a promover, e pela passividade e consequências de quem a está a sofrer.

Como diria o outro: algo está podre no reino (neste caso não é na Dinamarca).

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

balanço do ano #01

Um bocado fora de época, para não competir com os verdadeiros balanços, cá vai o balanço do meu ano da graça de 2011. Até para combater esta espécia de Alzheimer cultural que nos afecta a todos por sermos inundados de informação permanentemente. Um post-it virtual. Um exercício de memória sem pensar muito.

5 Álbuns que marcaram o meu ano:

PJ Harvey - Let England Shake
St. Vincent - Strange Mercy
Cass McCombs - Wit's End
Chad van Gaalen - Diaper's Island
The Dodos - No Color

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

a fuga do ponto de fuga

Na Avenida Estados Unidos da América. Como claramente se pode comprovar, existem dois pontos de fuga o que complica um pouco a leitura do desenho. Também conhecido como "A Paragem de Autocarro Atarracada". O autocarro acaba de passar em frente ao mítico Sarabanda.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

olha que três

Já há muitos anos em cena numa televisão perto de si. A particularidade foi que tentei e fiz com os planos em movimento, ou seja com o programa em curso, em directo, o que torna o desenho mais complicado. Mas como acaba por ter uns close-ups que ainda duram um par de minutos, lá deu para captar a expressão, em parte. No fundo um exercício em movimento.

Maçonaria

As pessoas andam com a boca cheia de maçonaria, passo a expressão. Mas afinal o que é, o que foi, o que pretende ser? Alguém tem uma ideia? Parece-me que não.
Toda a discussão que tem estado em curso na esfera pública deveria fazer arrepiar os cabelos de alguém que se considera um legítimo herdeiro da tradição maçónica. Se não faz, isso já diz muito do que é a maçonaria, hoje, e em Portugal.
Li algures que a maçonaria tem (tinha?) como objectivo “a construção do edifício humano” e isso é um programa muito específico no contexto de uma tradição iniciática. Não é para mais nada, supostamente. Já dizia o outro que não se podem servir dois amos. Portanto, se calhar, aquilo que se deveria perguntar, é: o que pretendia ser originalmente a maçonaria, em que contexto cultural surgiu e na continuidade de quê, como evoluiu e no que se tornou. Por aí talvez se percebesse alguma coisa.
Se Portugal foi realmente governado por um número significativo de membros da maçonaria, desde o 25 de Abril, acho que isso não é muito abonatório para a sua causa.

Desculpem lá teve que ser, andava-me a fazer comichão. Nem é para aumentar o número de pageviews.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

objectos domésticos

Crocs com Tapete, 2011
21x15 cm
Caneta de feltro sobre papel
Colecção particular

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A esquina de um prédio

Na rua de Entrecampos, sentado num café. É um desenho um bocado à arquiteto, pronto. Feito com canetas Tombow preta e cinza.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Apaixonado por uma música

Para quem tiver paciência de ouvir, ler, cá ficam os votos de um bom ano. Aliás eu acho que a música foi escrita para nós. Pela voz de Annie Erin Clark conhecida com St.Vincent.
Que tenham um Champagne Year!

“So I thought I'd learned my lesson
But I secretly expected
a choir at the shore
and confetti through the fall night air

I’ll make a living telling people what they want to hear
it's not a killing, but it's enough to keep the cobwebs clear

‘Cause it's not a perfect plan
It's not a perfect plan
But it's the one we've got
It's not a perfect plan
But it's the one we've got

‘Cause I make a living telling people what they want to hear
But I tell ya, it's gonna be a champagne year”